domingo, 5 de março de 2017

DOR DE CABEÇA

A cefaléia, ou Dor de Cabeça, é uma condição extremamente comum na população mundial, em diversos estudos a prevalência de cefaléia ao longo da vida é superior a 90%. Além de sua alta prevalência, esta condição exerce grande impacto na vida social e profissional das pessoas e, certamente, é uma das causas mais comuns de ausência no trabalho e na escola (muitos dos que sofrem desse sintoma, durante suas crises, obrigam-se a trabalhar e viver um dia de baixo rendimento). Estudos apontam que um prejuízo que varia de seis a dezessete bilhões de dólares pode ser observado, anualmente, na força de trabalho dos Estados Unidos da América, por causa da cefaléia, e o gasto anual dos pacientes, em função da dor de cabeça,  pode chegar a seis mil dólares. Para alguns pacientes, a cefaléia torna-se uma condição limitante, que prejudica a qualidade de vida, seja no campo pessoal, afetivo ou profissional. 

A cefaléia não afeta apenas os pacientes, mas toda a família. Companheiros e filhos de pacientes compartilham o sofrimento gerado durante as crises e devem estar preparados para todas as mudanças que ocorrem em seu dia a dia (sair mais cedo do trabalho; alterar planos com relação ao cuidado com os filhos; interromper as atividades domésticas; cancelar compromissos, etc.). 
Diante de um tema tão abrangente, direcionaremos algumas aulas sobre o assunto em nosso canal no YouTube: "Dr Antonio Catharino Neurologista". 
Fiquem ligados! 
Assitam, curtam, compartilhem e inscrevam-se no canal.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Bom dia pessoal!
Estamos criando  uma forma de educação continuada em Neurociências.
Nosso canal no YouTube já está no ar, "Dr Antônio Catharino Neurologista", e a cada semana serão publicadas aulas na área de Neurociências.
Segue o link do primeiro módulo.
Acessem, increvam-se, divulguem e assistam.
Abraço

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Distúrbios do sono

Os distúrbios do sono afetam grande parte da população, interferindo de forma negativa no rendimento físico e mental do indivíduo nas diferentes atividades do dia e contribuindo para uma piora na qualidade de vida das pessoas que sofrem com estes distúrbios. Tais condições estão intimamente relacionadas a outros problemas de saúde como hipertensão arterial, obesidade, cefaléia e depressão.
Entre os distúrbios mais freqüentes, que impedem uma pessoa de desfrutar de um sono reparador, estão a insônia e a apnéia obstrutiva do sono. A insônia é caracterizada pela dificuldade em se iniciar ou manter o sono. A apnéia obstrutiva do sono corresponde a episódios de interrupção da respiração, que ocorrem durante a noite, pelo fechamento da via respiratória, levando a fragmentação do sono por produzirem micro-despertares, que nem sempre são percebidos pelos pacientes. Como conseqüência  destes problemas surgem as queixas de sonolência diurna e dificuldade de concentração, estresse emocional e irritabilidade, que passam a fazer parte do dia a dia da pessoa.
O tratamento correto dos distúrbios do sono tem início na avaliação criteriosa da causa do problema. Muitas vezes, apenas mudanças de hábito com relação à higiene do sono são suficientes para que o indivíduo passe a dormir melhor e obtenha uma melhor qualidade de vida.
O uso de medicamentos indutores do sono deve ser reservado para casos especiais, por tempo determinado e sempre sob supervisão médica. O uso indiscriminado destes medicamentos pode interferir na arquitetura do sono, prejudicando, ainda mais, a qualidade do mesmo.
Dicas para dormir melhor:

  • Mantenha um horário regular de sono (deitar e acordar), mesmo nos finais de semana.
  •  Descanse numa poltrona, 1horas antes de deitar, lendo algo agradável (nem monótono, nem estimulante). Neste período não devem ocorrer chamadas telefônicas; uso de computadores ou interação com outras pessoas.
  • Não deixe televisores ligados ou lâmpadas acesas no quarto de dormir (o ambiente deve ser o mais calmo e escuro possível).
  • Levante-se da cama se não adormecer em 20 ou 30 minutos.
  • Evite cochilos durante o dia.
  • Evite comer ou ingerir bebidas estimulantes (café, chá, chocolate) antes de dormir.
  • Evite bebidas alcoólicas antes de dormir.
  • Procure expor-se a luz solar dentro de 2 horas após acordar pela manhã.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O equilíbrio é resultado da ação conjunta de diferentes partes do organismo, que ajudam na manutenção da postura quando nos mantemos de pé e durante a realização de movimentos. Destacamos como principais estruturas relacionadas ao equilíbrio: a visão, que fornece informações sobre o ambiente; as vias sensitivas, que nos fornecem informações sobre a posição das diversas partes do corpo; e o nervo vestibular, com suas conexões ao labirinto, que nos permite perceber a posição e movimentação da cabeça.
Quando alguma das estruturas envolvidas na manutenção do equilíbrio apresenta algum tipo de disfunção, esta se manifesta por uma sensação de desequilíbrio, tontura ou vertigem. As manifestações de tontura referem-se a uma sensação breve de desfalecimento podendo ser acompanhada por turvação visual. A vertigem se manifesta por uma sensação de rotação do ambiente ou do próprio paciente, muitas das vezes associada a náuseas e vômitos. O desequilíbrio refere-se à dificuldade de manter-se de pé ou de caminhar, por comprometimento de estruturas nervosas que leve à fraqueza ou prejudique a coordenação motora ou a percepção da posição corporal.
Distúrbios cardiocirculatórios como hipotensão arterial (pressão baixa) e obstruções arteriais podem ser a origem das queixas de tontura, por diminuírem o suprimento de sangue para áreas importantes do sistema nervoso. Muitas vezes as queixas de vertigem estão associadas à redução da audição ou outros problemas otorrinolaringológicos por interferirem no funcionamento do labirinto. Também algumas desordens neurológicas envolvendo o nervo vestibular, o cerebelo e os nervos periféricos podem ser responsáveis por quadros de desequilíbrio.
As queixas de desordem do equilíbrio são relativamente freqüentes na população geral e requerem investigação apropriada envolvendo diferentes especialistas (cardiologista, otorrinolaringologista e neurologista) para esclarecimento diagnóstico e tratamento adequados.
Converse com seu médico.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016



Foto: Atualmente, as queixas relacionadas à falta de memória figuram entre as mais comuns em consultórios de neurologia. Em parte, a correria dos tempos modernos e os avanços tecnológicos têm contribuído para este fato. Esquecer onde deixamos as chaves; os óculos; o número do telefone de um amigo; se pagamos ou não a conta de luz... São eventos corriqueiros.
A memória é a maior riqueza do ser humano. Nossa história, nossos laços familiares, informações importantes para a vida profissional, tudo depende dela. Para guardar informações o cérebro precisa “trabalhar”. O processo de memorização passa por diferentes etapas e exige atenção, concentração, repetição e interesse.
O dia a dia agitado das pessoas as obriga a fazer uma coisa já pensando em outra, com isso não nos concentramos de forma eficaz e o cérebro não registra o que foi feito. As facilidades tecnológicas, como as agendas dos telefones celulares e calculadoras, nos poupam o esforço “saudável” de memorizar números de telefone e executar operações matemáticas.
Infelizmente, misturadas a estas queixas inocentes de falta de memória, existem doenças que determinam a perda desta magnífica função cerebral. As demências, termo usado para perda de funções cognitivas (memória, linguagem, raciocínio, orientação, etc.), são resultado do comprometimento da atividade dos neurônios e podem ser determinadas por doenças degenerativas progressivas (como a doença de Alzheimer) ou por outras condições clínicas (como depressão, problemas de tireóide, carências vitamínicas, etc.) que, em alguns casos, podem ser reversíveis.
Se sua memória não anda bem, procure se concentrar naquilo que deseja memorizar, exercite seu cérebro e procure seu neurologista para um diagnóstico e orientação mais precisos sobre como proceder.
Atualmente, as queixas relacionadas à falta de memória figuram entre as mais comuns em consultórios de neurologia. Em parte, a correria dos tempos modernos e os avanços tecnológicos têm contribuído para este fato. Esquecer onde deixamos as chaves; os óculos; o número do telefone de um amigo; se pagamos ou não a conta de luz... São eventos corriqueiros.
A memória é a maior riqueza do ser humano. Nossa história, nossos laços familiares, informações importantes para a vida profissional, tudo depende dela. Para guardar informações o cérebro precisa “trabalhar”. O processo de memorização passa por diferentes etapas e exige atenção, concentração, repetição e interesse.
O dia a dia agitado das pessoas as obriga a fazer uma coisa já pensando em outra, com isso não nos concentramos de forma eficaz e o cérebro não registra o que foi feito. As facilidades tecnológicas, como as agendas dos telefones celulares e calculadoras, nos poupam o esforço “saudável” de memorizar números de telefone e executar operações matemáticas.
Infelizmente, misturadas a estas queixas inocentes de falta de memória, existem doenças que determinam a perda desta magnífica função cerebral. As demências, termo usado para perda de funções cognitivas (memória, linguagem, raciocínio, orientação, etc.), são resultado do comprometimento da atividade dos neurônios e podem ser determinadas por doenças degenerativas progressivas (como a doença de Alzheimer) ou por outras condições clínicas (como depressão, problemas de tireóide, carências vitamínicas, etc.) que, em alguns casos, podem ser reversíveis.
Se sua memória não anda bem, procure se concentrar naquilo que deseja memorizar, exercite seu cérebro e procure seu neurologista para um diagnóstico e orientação mais precisos sobre como proceder.