Atualmente, as queixas relacionadas à falta de memória
figuram entre as mais comuns em consultórios de neurologia. Em parte, a
correria dos tempos modernos e os avanços tecnológicos têm contribuído para
este fato. Esquecer onde deixamos as chaves; os óculos; o número do telefone de
um amigo; se pagamos ou não a conta de luz... São eventos corriqueiros.
A memória é a maior riqueza do ser humano. Nossa história,
nossos laços familiares, informações importantes para a vida profissional, tudo
depende dela. Para guardar informações o cérebro precisa “trabalhar”. O
processo de memorização passa por diferentes etapas e exige atenção, concentração,
repetição e interesse.
O dia a dia agitado das pessoas as obriga a fazer uma coisa
já pensando em outra, com isso não nos concentramos de forma eficaz e o cérebro
não registra o que foi feito. As facilidades tecnológicas, como as agendas dos
telefones celulares e calculadoras, nos poupam o esforço “saudável” de
memorizar números de telefone e executar operações matemáticas.
Infelizmente, misturadas a estas queixas inocentes de falta
de memória, existem doenças que determinam a perda desta magnífica função
cerebral. As demências, termo usado para perda de funções cognitivas (memória,
linguagem, raciocínio, orientação, etc.), são resultado do comprometimento da
atividade dos neurônios e podem ser determinadas por doenças degenerativas
progressivas (como a doença de Alzheimer) ou por outras condições clínicas (como
depressão, problemas de tireóide, carências vitamínicas, etc.) que, em alguns
casos, podem ser reversíveis.
Se sua memória não anda bem, procure se concentrar naquilo
que deseja memorizar, exercite seu cérebro e procure seu neurologista para um
diagnóstico e orientação mais precisos sobre como proceder.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2016
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